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O Porto Post Doc, regressa, nesta oitava edição ao lugar que um festival de cinema deve ter, nas salas de cinema, para uma centena de filmes, nas várias secções, este ano, e depois de uma edição o ano passado que foi muita complicada, confessa Dario Oliveira, director do Porto Post Doc, este ano é um festival dedicado a um tema geral a que chamaram ideias para adiar o fim do mundo.
A frase título de um livro de Ailton Krenak, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, marca então os dois ciclos de conversas propostas pelo festival. O habitual Fórum do Real dividir-se-á em três temas: Terra, Comunidade e Liberdade; e contará com as participações, entre outros, de Álvaro Domingues, Rob Hopkins e Selma Uamusse. Novidade este ano, o ciclo de debates Call to Action será orientado por duas plataformas de jornalismo independente e ativista, Gerador e Divergente, e contará com a participação, entre outros, de Ailton Krenak (líder indíngena e ativista), Truls Lie (jornalista e crítico de cinema na Modern Times Review), Marc Bauder (realizador de Who We Were), Ana Milhazes (Lixo Zero Portugal), Elsa Cerqueira (docente distinguida com o prémio de Melhor Professora do Ano em 2021) e Constança Carvalho Homem (programadora do Queer Lisboa e Porto).
Dario Oliveira, na imensa programação, pega no lápis e sublinha duas ideias, desde logo o cinema falado, falado em português, nos vários "português" que existem, e depois uma instalação de Pedro Costa.
Uma história de imigração, com vídeos feitos pelo próprio Pedro Costa e com as canções de vários cantores que aceitaram cantar um outro mundo mais feliz, para onde querem chegar os imigrantes.
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Porto/Post/ Doc, Festival de cinema, em seis salas do Porto, mas também on line, ainda até 30 de novembro.