Desde o início do ano, a Polícia Judiciária deteve 67 suspeitos de fogo posto

Cerca de metade das 67 pessoas que foram constituídas arguidas por suspeitas de crime de incêndio, ficaram em prisão preventiva. Os números foram revelados pela PJ.

De acordo com a Polícia Judiciária, 60 homens e cinco mulheres foram constituídos arguidos por suspeitas do crime de incêndio entre 01 de janeiro e terça-feira desta semana.

Os dados do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio (GPAA), que funciona na PJ de Coimbra, indicam que ficaram em prisão preventiva 32 homens e duas mulheres.

Além dos 65, esta quarta-feira já foram constituídos mais dois arguidos, suspeitos de terem ateado fogos em Penacova e Tábua, distrito de Coimbra.

O último relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que, entre 01 de janeiro e 31 de julho, registaram-se 10.340 ocorrências de fogo, que resultaram em 28.781 hectares de área ardida.

O número de incêndios florestais mais do que duplicou este ano e a área ardida mais do que triplicou em relação ao mesmo período de 2014, segundo o documento, que ainda não contempla os dados dos incêndios de agosto.

O ICNF adianta que os 2005 e 2012 são os dois anos, da última década, que registaram valores de área ardida superiores aos registados em 2015, nos períodos homólogos.

Em agosto registaram-se 2.281 ocorrências, segundo as estatísticas da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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