Associações de bares do Porto esperam "grande afluência" na noite de Ano Novo

Presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto salientou que chegam, por fim, "os bons tempos" para os empresários do setor da diversão noturna da cidade.

As associações de bares e discotecas do Porto esperam, apesar das previsões de agravamento meteorológico, uma "grande afluência" na noite de Passagem de Ano, a primeira "livre de restrições" desde o início da pandemia da Covid-19.

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto, António Fonseca, salientou que, depois de dois anos atípicos devido à pandemia da Covid-19, chegam, por fim, "os bons tempos" para os empresários do setor da diversão noturna da cidade.

"É na Passagem de Ano que muitas discotecas e bares conseguem compor a tesouraria, até porque se avizinham meses mais difíceis, como janeiro e fevereiro, em que a procura é menor", salientou.

António Fonseca reforçou que, apesar das previsões meteorológicas, as expectativas para a noite de Ano Novo nos bares e discotecas da cidade são "boas".

Também à Lusa, o presidente da Associação de Bares e Discotecas da Movida do Porto, Miguel Camões, salientou que as expectativas para a noite de Ano Novo são "grandes", até porque esta é a primeira Passagem de Ano "livre de restrições".

"Estamos com uma grande expectativa porque finalmente temos uma passagem de ano livre de restrições", destacou Miguel Camões.

A Câmara do Porto revelou hoje que as celebrações de Ano Novo na cidade foram canceladas devido ao agravamento das condições meteorológicas e previsão de chuva forte, vento e agitação marítima.

Os festejos foram também cancelados nas cidades vizinhas de Vila Nova de Gaia e Matosinhos. No Porto, os festejos de Ano Novo iam decorrer em dois pontos distintos da cidade, no Queimódromo onde estavam previstos concertos de Fernando Daniel, Diogo Piçarra e Moullinex, e um espetáculo de pirotecnia, e na Praça da República, onde também estava previsto fogo de artifício.

Questionados sobre as novas regras para o tabaco, que entram em vigor a 01 de janeiro de 2023, os presidentes das duas associações destacaram a necessidade de a "fiscalização" ser reforçada para que "todos cumpram a lei de igual forma".

A partir de janeiro de 2023 só será permitido fumar em espaços como restaurantes, bares e discotecas se estes tiverem uma área igual ou superior a 100 m2 e pé direito mínimo de três metros.

A portaria conjunta dos ministérios da Economia e Mar e da Saúde estabelece as regras relativas à lotação máxima permitida, à separação física ou compartimentação, à instalação e aos requisitos técnicos dos sistemas de ventilação e à dimensão mínima dos espaços.

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