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A líder do CDS, Assunção Cristas, defendeu este sábado em Matosinhos que a lei dos serviços mínimos deve ser atualizada para evitar que "um grupo pequenino pare um país", referindo-se à greve dos motoristas, que na sexta-feira foi desconvocada.
"Há uma questão de fundo para ser tratada no que diz respeito às situações de greve que é uma atualização de uma lei que está claramente fora do nosso tempo, fora do que é Portugal no século XXI, um país com uma economia aberta", sublinhou Assunção Cristas.

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Depois de uma greve em abril e outra em agosto, por melhores condições remuneratórias, os motoristas de matérias perigosas tinham previsto iniciar este sábado uma nova greve que deveria terminar no dia 22.
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Em declarações aos jornalistas, no final de uma visita que realizou à feira da Senhora da Hora, concelho de Matosinhos, a dirigente do CDS frisou: "Um grupo pequenino não pode parar a vida de todo um país e de todas as pessoas, das famílias, das empresas, da atividade económica".
"Essa é a grande batalha do CDS, trouxemos essas propostas e desafiamos para um grande debate na sociedade portuguesa para se mudar a lei dos serviços mínimos. No Parlamento não houve vontade de o fazer por parte das outras forças politicas, nós continuamos a achar que essa é uma das reformas de fundo que é preciso fazer no nosso país", acrescentou.
O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) anunciou na sexta-feira a desconvocação da greve ao trabalho extraordinário, fins de semana e feriados que se deveria prolongar até dia 22 de setembro.
O presidente do SNMMP, Francisco São Bento, revelou existir um "princípio de acordo" com a ANTRAM que permitiu a desconvocação da greve, cujo início esteve previsto para as 00h00 deste sábado.