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Numa comunicação distribuída pelos mais de 6200 funcionários do BCP, o presidente do banco, Miguel Maya, começa por justificar o bónus de 500 euros que vai ser pago no próximo mês a todos os que não têm viatura atribuída pela empresa, ou seja, à grande maioria. Face à escalada da inflação este ano e à evolução salarial condicionada na última década, que afetou muitos trabalhadores, o BCP decidiu adotar três medidas para diminuir o impacto no rendimento dos seus funcionários.
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A primeira é a atribuição de um apoio extraordinário de 500 euros a todos os colaboradores sem viatura atribuída.
"O pagamento será efetuado em simultâneo com o processamento salarial do mês de dezembro de 2022″, pode ler-se no comunicado interno a que a TSF teve acesso.
Ouça o resumo deste apoio
Contas feitas pela TSF, a medida poderá abranger cerca de seis mil trabalhadores, com um custo de três milhões de euros. Outra medida, que não é novidade, é a possibilidade de receber a totalidade do subsídio de Natal de 2023 em duodécimos, a partir de janeiro de 2023.
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Por último, o BCP oferece aos funcionários a hipótese de "fixação por um ano da prestação do crédito habitação concedido ao abrigo das condições do Acordo Coletivo de Trabalho".
O cabaz inclui oferta de transporte, em autocarro, em Lisboa, em determinados locais. Miguel Maya termina a nota escrevendo que estas medidas, sendo as possíveis no atual contexto do banco, não permitem compensar totalmente os impactos resultantes de uma inflação exacerbada, mas se o BCP não atuar de forma prudente e sustentável não criará condições para ser bem-sucedido na afirmação do banco e na geração de rendibilidade necessária para assegurar a prosperidade da empresa e dos trabalhadores.
