- Comentar
Ricardo Salgado falou aos jornalistas, à saída do interrogatório no Tribunal Central de Instrução Criminal, e reiterou a sua inocência."Eu nunca na minha vida corrompi ninguém", garantiu, sobre as acusações que penderam sobre Sócrates, Bava e Granadeiro.
Ouvido na fase de instrução da Operação Marquês, pelo juiz Ivo Rosa, o antigo banqueiro não falou de isenção de culpa. "Eu não falei de inocência", adiantou.
Acusado de 21 crimes, Ricardo Salgado foi chamado para falar do acordo com Zeinal Bava, então presidente da Portugal Telecom, que envolveu 25,2 milhões de euros, entre 2007 e 2011. "Fui chamado para falar sobre este assunto em específico: os contratos e as relações com Zeinal Bava."
Questionado por um jornalista da SIC, Salgado disse que a divergência de depoimentos "precisa de uma investigação mais a fundo".
Este assunto, considera Salgado, no entanto, "ficou esclarecido". Já sobre Carlos Santos Silva, e acerca dos pagamentos que foram parar às contas do amigo de José Sócrates, o antigo banqueiro diz que o tema não foi abordado."Nem sequer ouvi falar nesse nome", asseverou.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Questionado por um jornalista da SIC, Salgado disse que a divergência de depoimentos "precisa de uma investigação mais a fundo". "Para mim, não há discrepância nenhuma", concluiu, nas escassas declarações após o interrogatório que decorria desde as 14h00 desta segunda-feira.
* Atualizado às 20h36