- Comentar
Uma semana depois do fim do estado de emergência, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal diz que quase todas as pequenas lojas já abriram.
À TSF, o presidente da confederação, João Vieira Lopes, explica que que o problema agora é a falta de clientes.

Leia também:
Visitas nos lares retomadas a 18 de maio. Cáritas pede revisão do RSI
"Em termos de comércio de proximidade, cerca de 90% abriu sem grandes problemas. Houve uma falta grande de clientes, as pessoas começaram a aparecer lentamente, mas ainda não numa quantidade que justifique um volume de negócio", reconhece.
Mas há uma exceção: barbeiros e cabeleireiros. "Muitos deles têm marcações até ao final do mês."
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
A realidade da região de Lisboa não foge ao panorama nacional. A presidente da União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa confirma a abertura da maioria das lojas, mas explica que muitas faturaram "quase nada" na primeira semana de desconfinamento.
"Tudo o que tem a ver com produtos de consumo teve um desenvolvimento melhor. Tudo o que tem a ver com moda, como é óbvio, teve um desenvolvimento muito pacato, mesmo muito pacato", especifica Maria Lurdes Fonseca.
"Tudo aquilo que não é um bem essencial tem tido um desenvolvimento muito lento", lamenta.