"Cerca de 90%" das pequenas lojas já reabriu. Agora faltam clientes

Barbeiros, cabeleireiros e vendedores de bens essenciais são quem tem reunido mais procura.

Uma semana depois do fim do estado de emergência, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal diz que quase todas as pequenas lojas já abriram.

À TSF, o presidente da confederação, João Vieira Lopes, explica que que o problema agora é a falta de clientes.

"Em termos de comércio de proximidade, cerca de 90% abriu sem grandes problemas. Houve uma falta grande de clientes, as pessoas começaram a aparecer lentamente, mas ainda não numa quantidade que justifique um volume de negócio", reconhece.

Mas há uma exceção: barbeiros e cabeleireiros. "Muitos deles têm marcações até ao final do mês."

A realidade da região de Lisboa não foge ao panorama nacional. A presidente da União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa confirma a abertura da maioria das lojas, mas explica que muitas faturaram "quase nada" na primeira semana de desconfinamento.

"Tudo o que tem a ver com produtos de consumo teve um desenvolvimento melhor. Tudo o que tem a ver com moda, como é óbvio, teve um desenvolvimento muito pacato, mesmo muito pacato", especifica Maria Lurdes Fonseca.

"Tudo aquilo que não é um bem essencial tem tido um desenvolvimento muito lento", lamenta.

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