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A CGTP exige o aumento do salário mínimo nacional para 800 euros já a partir de 1 de julho. No tradicional discurso do 1.º de Maio, na Alameda, em Lisboa, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, defende a subida dos salários de todos os trabalhadores para fazer face ao aumento do custo de vida.
"É assim nesta situação extraordinária que nós daqui, deste 1.º de Maio, exigimos para já, o aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90 euros em 2022, aumentos extraordinários dos salários que foram atualizados mas que a revisão já foi absorvida pela inflação. O aumento extraordinário do salário mínimo nacional fixando-o nos 800 euros a partir de 1 de julho", exige Isabel Camarinha.
Numa referência aos quatro dias de trabalho por semana, uma promessa que consta no programa do Governo socialista, a secretária-geral da CGTP pede que se respeite os limites máximos diários de trabalho "sem perda de retribuição".
"Falam agora da semana de quatro dias, 60 anos depois de nos campos do Alentejo e do Ribatejo, se terem conquistado as oito horas como limite máximo do trabalho diário, não aceitamos que queiram agora alargar a jornada diária de trabalho. Aqui estamos nós, a reivindicar e a lutar pelas 35 horas semanais, quer seja em quatro ou cinco dias por semana, têm é de ser sempre respeitados os limites máximos diários sem perda de retribuição", exige.