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O Governo não vai atender ao pedido da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que defende a continuidade do lay-off simplificado para apoio à manutenção dos postos de trabalho no setor dos bares e discotecas. Com a reabertura destes negócios, o paoio a que os mepresários se poderão candidatar é o mecanismo de Apoio à Retoma.
No boletim diário publicado na página da AHRESP na internet, a associação defende que o lay-off simplificado "é uma das principais medidas que devem ser mantidas, assegurando assim a continuidade do apoio à manutenção dos postos de trabalho, por forma a não se desperdiçar todo o esforço que empresas e Governo têm vindo a envidar desde o início desta crise pandémica".
A associação lembra que os bares e discotecas, que poderão voltar a funcionar a partir de um outubro, estão encerrados "há mais de um ano e meio, com faturação zero", e sem "quaisquer condições para assegurar a totalidade das despesas de funcionamento de forma imediata".
Questionado pela TSF, o Ministério do Trabalho confirma que o regime de lay-off simplificado vai mesmo acabar no dia 1 de outubro para os estabelecimentos de animação noturna.
No entanto, os empresários vão poder candidatar-se ao programa de apoio à retoma progressiva que vai manter-se enquanto vigorarem medidas restritivas de atividades económicas, como, por exemplo, limitação de horário de funcionamento, de ocupação ou de lotação de estabelecimentos ou eventos, bem como limitações à circulação de pessoas no território, ou condicionamento de acesso de turistas oriundos dos principais mercados emissores de visitantes.
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O Governo acredita que o "apoio à retoma progressiva da atividade", a que os bares e discotecas podem candidatar-se, é suficiente para ajudar o setor numa altura em que os negócios vão reabrir, como defende o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, na TSF. Os apoios que se mantêm são "muito robustos e têm funcionado" para ajudar as empregas a pagar salários, realça o governante, que defende a eficácia do enquadramento que já existe.
Secretário de Estado explica como funciona o mecanismo de apoio.
Notícia atualizada às 18h13