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A EDP diz que o pedido do Ministério Público (MP) para que António Mexia seja suspenso da presidência da EDP é "absolutamente desproporcional, insensato e ilegal" e que não se trata de uma decisão, apenas um pedido "sujeito a contraditório".
"Os factos nos quais assentam as imputações criminais formuladas continuam a não estar, de forma alguma, fundamentados. Ao contrário daquilo que é jurisprudência pacífica, constante e uniforme nesta matéria, não são invocados, concretizados e indiciados quaisquer perigos concretos que fundamentem a aplicação de medidas de coação, como é exigido por lei", explicou a EDP em comunicado.

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A empresa afirma não compreender a atitude do MP e garante que este pedido "não tem qualquer efeito do ponto de vista de gestão da EDP".
Além do pedido de suspensão, o Ministério Público pediu que António Mexia pagasse uma caução "não inferior a dois milhões de euros".
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Esta informação foi divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) na sequência de notícias publicadas esta sexta-feira por alguns meios de comunicação a dar conta das medidas de coação que o Ministério Público pediu não só para o gestor, mas também para Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, e João Conceição, administrador da REN.

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