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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) quer que as regras de isolamento por Covid-19 sejam revistas para evitar que os hiper e supermercados fiquem sem forma de servir os clientes.
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Com o setor do retalho a enfrentar um grau de absentismo que ronda os 10%, e num momento em que Portugal conta com mais de um milhão de pessoas em isolamento, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, denuncia que há pressão sobre os funcionários que se mantêm a trabalhar.
Podemos vir a ter problemas, a curto prazo, no fornecimento de produtos.
Para resolver a questão, Lobo Xavier defende na TSF que o período de isolamento de assintomáticos deve ser reduzido "para cinco dias" e crítica a Direção-Geral da Saúde por não ter alterado a norma.
"Não faz sentido que tenhamos duas interpretações completamente diferentes para o mesmo país, mas para regiões diferentes", assinala o líder da APED, referindo-se ao período reduzido de isolamento, que já é aplicado nos Açores e Madeira, bem como noutros estados-membros da União Europeia.
Gonçalo Lobo Xavier defende que o período de isolamento de assintomáticos deve ser encurtado para cinco dias.
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"Se continuarmos com estes níveis de isolamento e contaminação de colaboradores podemos vir a ter problemas, a curto prazo, no fornecimento de produtos", alerta.
Esta terça-feira, a Confederação Empresarial de Portugal sugeriu a mesma medida para evitar que as empresas tenham de parar por falta de funcionários.