Energia e bens essenciais. Maioria quer novas medidas para travar escalada de preços

A sondagem da Aximage, para TSF-JN-DN, mostra que 81% dos inquiridos desejam novas medidas para travar subida de preços originada pela crise.

Apesar das recentes medidas do Governo para combater a escalada dos preços da energia e dos bens agroalimentares, a maioria dos portugueses considera ser necessária uma nova intervenção do executivo para limitar a subida dos custos.

Colocados perante várias hipóteses, 71% defendem a limitação do preço da energia e 66% querem travar o preço dos bens essenciais, enquanto mais de metade dos inquiridos (58%) quer uma baixa de imposto, entre eles estão, sobretudo, os eleitores de direita.

Quanto aos rendimentos, a esmagadora maioria considera que uma atualização extraordinária das pensões não basta e 79% considera que o aumento de salários da função pública também não é suficiente para fazer face à crise.

Perante a escalada de preços, mais de metade (53%) dos inquiridos da sondagem da Aximage para TSF-JN-DN, confessa que já reequacionou prioridades no orçamento familiar.

No rol dos projetos adiados, destaca-se o adiamento de viagens (59%), a compra de carro (28%), quase em paralelo, os inquiridos dizem ter adiado remodelações na casa ou a compra de habitação própria. Por último, surge quem afirma ter deixado de comprar eletrodomésticos.

A esmagadora maioria 81%, em especial os mais velhos, considera imperativo haver novas medidas para atenuar efeitos da crise. Mesmo assim, 26% considera muito boa a resposta do Governo à crise e quase metade considera que não é nem boa, nem má. Já 29% dá nota negativa ao executivo de António Costa e 5% nem emite opinião.

Ficha técnica

A sondagem foi realizada pela Aximage para a TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com economia.

O trabalho de campo decorreu entre os dias 19 e 24 de maio de 2022. Foram recolhidas 805 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por quotas, com sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo, grupo etário e escolaridade. À amostra de 805 entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,45%. A responsabilidade do estudo é da Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.

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