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A falência da britânica Thomas Cook, uma das empresas de viagens mais antigas do mundo, terá um impacto "terrível" no turismo algarvio. Esta é a convicção do presidente e fundador da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas.
Ouvido pela TSF, o fundador e vice-presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) assevera que os prejuízos podem "ascender a milhões de euros, no caso do Algarve".

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Criada em 1841, a empresa que administrava companhias aéreas, hotéis e resorts, e que movimentava mais de 19 milhões de turistas por ano, terá deixado deslocadas 600 mil pessoas, a precisar da ajuda de Governos e companhias de seguros. Mas o colapso da Thomas Cook também trará consequências nefastas à economia portuguesa.
Elidérico Viegas, ouvido pela jornalista Cristina Lai Men, refere qual será o impacto em Portugal
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"O impacto é enorme, enormíssimo. A Thomas Cook opera em vários países europeus, sobretudo nos principais emissores de turistas para o Algarve; não apenas no Reino Unido, mas também na Alemanha e na Holanda", esclarece Elidérico Viegas, em declarações à TSF.

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De acordo com o presidente da AHETA, "para além dos turistas que vamos deixar de receber, as dívidas acumuladas ao longo dos últimos meses irão afetar terrivelmente a situação das empresas".

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