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O presidente do Fundo de Resolução antecipou, esta terça-feira, que "nos próximos dias" conta informar o Governo sobre o valor que a instituição considera que o Novo Banco deve receber em relação a 2020.
Luís Máximo dos Santos, também vice-governador do Banco de Portugal, está esta manhã a ser ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, tendo começado a sua audição com uma intervenção inicial.
"A 7 de abril de 2021, o Novo Banco efetuou, ao abrigo do Acordo de Capitalização Contingente, o pedido de pagamento, aproximadamente um pouco mais de 598 milhões de euros, com referência às contas de 2020, necessário para elevar o rácio CET 1 para os 12% no final de 2020", referiu.
Máximo dos Santos foi ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar sobre o Novo Banco
De acordo com Luís Máximo dos Santos, "assim que estiver finda a análise de todos os elementos pertinentes", o que conta "que possa acontecer nos próximos dias", a instituição que lidera vai informar ministro de Estado e das Finanças, João Leão, "do montante do pagamento que o Fundo de Resolução considera devido ao Novo Banco, nos termos do Acordo de Capitalização Contingente, precisamente por referência às contas de 2020".
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Máximo dos Santos confessou ainda, durante esta audição, que a Comissão europeia estava tão pessimista com a venda do Novo Banco que temeu que a Lone Star desistisse da compra. O cenário mais adverso para o mecanismo de capital contigente foi calculado por Bruxelas, admitiu.