"Fustigados e a perder direitos." Comissão de Trabalhadores da TAP solidária com protesto

A Comissão de Trabalhadores da TAP afirmou que os bons resultados da companhia aérea no ano passado não chegam para calar o descontentamento.

À porta da TAP, os trabalhadores protestam para exigir a demissão da administração da empresa. É uma manifestação silenciosa, que foi convocada por mensagem, e que está à margem dos sindicatos. Cristina Carrilho, da Comissão de Trabalhadores da TAP, mostrou-se solidária com este protesto organizado pelos trabalhadores sem envolver os sindicatos.

"O grupo de trabalhadores decidiu fazer uma manifestação espontânea para manifestarem o seu desagrado com tudo aquilo que se tem passado na TAP e que é sobejamente conhecido. Por isso é que convocaram para a hora de almoço, por não ter intervenção da Comissão de Trabalhadores nem dos sindicatos, mas têm aparecido bastantes trabalhadores", explicou Cristina Carrilho.

A responsável acrescenta que os bons resultados da TAP no ano passado não chegam para calar o descontentamento.

"Esta administração veio para a TAP para fazer uma coisa: implementar o plano de reestruturação e fazer da companhia uma empresa viável. Isso eles estão a fazer, aparentemente. É claro que para a comissão de trabalhadores isso não chega porque estão fustigados e a perder direitos. A empresa, no passado, costumava ser humana, que pensava nos seus trabalhadores e tentava ajuda em algumas situações, mas neste momento está a ser desumanizada", defendeu a responsável da Comissão de Trabalhadores da TAP.

A TAP tem sido protagonista de vários casos na comunicação social, entre os quais a polémica indemnização de 500.000 euros a Alexandra Reis que motivou demissões no Governo.

A companhia aérea está a ser alvo de um plano de reestruturação que inclui cortes salariais aos trabalhadores e que motivou uma greve de tripulantes em dezembro, estando outra já marcada para o final deste mês.

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