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O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, confirmou que o Governo está a ponderar um confinamento semelhante àquele que o país viveu no início do ano passado, com o encerramento da restauração e comércio não alimentar. Medidas mais restritivas à mobilidade da população em mais uma tentativa de travar o ritmo de crescimento do número de contágios por Covid-19.
"O Governo contempla a ideia de ter novas medidas restritivas semelhantes às que tivemos no mês de abril e passam, obviamente, pelo encerramento de um conjunto de atividades como a restauração, o comércio não alimentar e manutenção, no entanto, do ensino presencial. O Governo pensa que é importante ter este esforço durante um período contínuo para procurar travar o ritmo de crescimento", explicou Pedro Siza Vieira após uma reunião da concertação social em que o Executivo esteve a debater com os parceiros sociais as novas medidas de contenção da pandemia de Covid-19.
Para o responsável pela pasta da Economia, manter apenas as medidas em vigor não será suficiente para travar o ritmo de novos casos, mas garantiu um reforço dos apoios a empresas, trabalhadores independentes e sócios-gerentes. Caso o novo confinamento total avance, as empresas que tenham de encerrar vão poder continuar a aceder ao regime de lay-off simplificado e vai haver um reforço do programa Apoiar, a fundo perdido.

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"Esperamos que já com os segundos pagamentos das empresas que já receberam o primeiro pagamento e para aquelas que ainda venham a apresentar candidaturas, o valor dos apoios possa ser reforçado. Durante a próxima semana aprovaremos e publicaremos a portaria de alteração do programa Apoiar para contemplar estas alterações", garantiu o ministro da Economia.
Os trabalhadores independentes e sócios-gerentes também não vão ser esquecidos.
"E vamos também, obviamente, reforçar os apoios a trabalhadores independentes ou sócios gerentes", acrescentou Pedro Siza Vieira.

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