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Jorge Pisco lembra que há setores que vivem situações muito difíceis e lamenta que se fale muito da "restauração e das discotecas, mas que não se fale, por exemplo, dos feirantes que trabalham na diversão, que não trabalham desde o início da pandemia".
O presidente da Confederação adianta à TSF que "há milhares de empresários que ainda não receberam o apoio às rendas que lhes foi atribuído durante a pandemia", sublinhando que esta é uma situação inadmissível".
Jorge Pisco sublinha que "não basta anunciar e espalhar aos quatro ventos que existe o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), que existem fundos comunitários, que são milhões e mais milhões, porque depois na realidade aquilo que sabemos é que o PRR não tem medidas nenhumas que vão ao encontro das necessidades das micro e pequenas empresas".
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas admite que com o abrandar da pandemia, a retoma económica das micro e pequenas empresas pode ser mais rápida, mas ainda assim é preciso curar as feridas do último ano e meio.
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"Estamos a falar de muitas empresas. Há em Portugal 1 milhão e 200 mil micro e pequenas empresas que empregam 3 milhões e 800 mil trabalhadores".
Entre as propostas apresentadas ao governo para o próximo OE estão a adoção de medidas de apoio à manutenção e criação de emprego nos setores mais afetados pela crise pandémica, a redução dos impostos indiretos e o acesso adequado a crédito bancário, nomeadamente em relação a spreads, comissões e garantias.