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Unir empresas com habitação e hotelaria com ambiente. Tudo isto é o Fuse Valley, uma obra promovida pelo Castro Group e pela Farfetch, que vai nascer em Matosinhos até 2030. O projeto mereceu a atenção do júri do MIPIM, a maior feira mundial do ramo imobiliário, que o nomeou para o prémio de "Melhor Projeto em Desenvolvimento".
São 140 mil metros quadrados que vão ter 24 edifícios. Paulo Castro, diretor executivo do Castro Group, explica que o projeto que vai nascer pela mão da empresa vai não só criar 150 habitações, como também um hotel e escritórios.
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"Irão trabalhar cerca de 10 mil pessoas nesse espaço. O nosso parceiro de projeto, que é a Farfetch, vai ocupar uma parte substancial e teremos outras empresas, também uma parte comercial para que as pessoas que trabalham nesse espaço possam usufruir desses serviços. Teremos também um edifício que será um hotel e também um espaço residencial muito focado para os utentes e colaboradores das empresas", explica aos jornalistas.
O local "está também pensado para a comunidade". Paulo Castro conta que "não é um condomínio fechado, é um espaço que cria praças" e vai dar lugar a um parque urbano com quase 10 hectares, que o diretor executivo do Castro Group compara aos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
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O Fuse Valley quer também ser um projeto sustentável, por isso foi escolhido o arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels, "alguém que já trazia lastro em termos de projetos a nível da sustentabilidade".
Na primeira fase da obra vão ser investidos 200 milhões de euros. A expectativa é que o Fuse Valley esteja totalmente construído em 2030.