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Para fazer crescer o país, o governo deve alterar os principais impostos. É esta a conclusão de um inquérito da consultora EY a responsáveis empresariais de marcas a atuar em Portugal, que dão negativa ao sistema fiscal, atribuindo-lhe uma nota de dois numa escala até cinco.
O estudo conclui que 92% dos inquiridos defendem mexidas no IRS como a melhor opção para apoiar a solidez da economia nacional, incluindo descidas das taxas, a introdução de mais escalões, e o aumento das deduções em saúde e nas despesas gerais familiares.
Dois terços consideram que o executivo deveria reduzir a carga fiscal através da eliminação de situações de acumulação de impostos, taxas e contribuições (Caso, por exemplo, do combustível, que é tributado em IVA e em Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
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Seis em cada dez quer alterações no IRC, reduzindo as taxas do imposto mas também alterações na tributação dos lucros das empresas que estimulem o investimento e a criação de emprego.
63% dos empresários que responderam ao inquérito querem a manutenção do ISV e do IUC - menos do que os quase 90% do inquérito anterior.
A maior parte dos empresários (61%) defende ainda a eliminação do adicional ao IMI para as empresas
O inquérito da EY (não se trata de uma sondagem) contou com respostas de responsáveis de 72 empresas, sobretudo nos nos setores da Indústria Transformadora (21) e Retalho e Bens de Consumo (10).
A maior parte das companhias apresenta um volume de faturação superior a 25 milhões de euros (44) e uma força de trabalho superior a 250 trabalhadores (39).