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Sem revelar o valor do investimento, o grupo ISQ inaugurou novas instalações em Angola, na zona industrial da Boavista, próximo do porto de Luanda, numa cerimónia que aconteceu na segunda-feira ao fim da tarde, a que não faltou o secretário de estado da Economia, João Neves.
Este grupo empresarial português atua no mercado angolano há mais de 20 anos, já tem 108 colaboradores e clientes que vão da refinaria angolana da Sonangol, à unidade da maior plataforma de exploração de petróleo em águas profundas, à Unitel ou Instituto de Estradas.
Pedro Matias, CEO deste grupo empresarial, em declarações à TSF, fala de uma relação que data dos tempos da guerra e conta o episódio que levou a primeira equipa do ISQ ao país para ajudar na avaliação do ataque à refinaria de Luanda e que, desde então, despoletou a fixação da empresa no território angolano. Agora com este projeto, espera aumentar a equipa e os clientes, duplicar o negócio em cinco anos, além de ter contribuído para revitalizar uma zona industrial degradada com as novas instalações que incluem um Centro de Formação e a agregação de serviços nas áreas da inspeção, fiscalização, ou controlo de qualidade para setores como o petrolífero, químico, petroquímico, produção de energia, cimenteiro e agrodindustrial.
Entre os trabalhos já realizados em território angolano, que já valem uma faturação de 10 000 milhões de euros anuais, destacam-se intervenções nas pontes de Catumbela, Cangandala e Cabala, no Aeroporto de Luanda, no projeto Falcão/LNG que cria infraestruturas necessárias para fornecer gás natural aos projetos industriais do Soyo, no norte de Angola, ainda intervenções nos estádios de Luanda, Cabinda, Lubando e Benguela, assim como na instalação de fibra óptica, com supervisão em todas as províncias de Angola; em todos os Laboratórios do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, ainda serviços no terminal oceânico da Barra do Dande, ou suporte às operações do aeroporto de Luanda.
Esta semana teve ainda confirmação que ganhou um concurso de três anos para inspeção de áreas de tubagens e lifting no Offshore, tanto em Luanda, como Cabinda e Soyo. A ideia é continuar a investir em Angola, duplicando a equipa e atividade no país, porque acredita no desenvolvimento económico e social do país, afirma Pedro Matias, CEO do grupo ISQ.
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O grupo português ISQ atua em Angola sob a designação de ISQAPAVE, por ter a participação de capital de um parceiro francês, mas garante que vem de longa data a relação que tem com os países de língua oficial portuguesa, estando presente em Moçambique, Cabo Verde, Brasil, Macau e Timor, com várias intervenções em grandes projetos.