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Os representantes de sete sindicatos da TAP vão ser recebidos, esta sexta-feira, no palácio de Belém por assessores do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa audiência que foi pedida há poucos dias.
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), André Teives, explica à TSF que não importa que a reunião possa vir a acontecer já depois de haver uma decisão do Governo sobre o futuro da transportadora aérea uma vez que "não há tempo para esperar mais".

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Ao ouvir o ministro Pedro Nuno Santos falar de "nacionalização" e depois de "insolvência", explica o sindicalista, a União Europeia foi alertada "para a situação que se estava a viver em Portugal com a TAP".
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"Se o acionista que representa 50% do capital é o primeiro a dizer que antes da pandemia a situação da empresa já era muito difícil, depois não pode querer que venham ajudas a fundo perdido, como estão a ir e irão para outras companhias aéreas, porque as regras não o permitem", nota André Teives.

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"É venda de ativos, é encerramento de rotas, é despedimentos, é entrega de aviões", algo que André Teives diz ser um cenário "dantesco", acrescentando não acreditar "que todo o Governo defenda ou queira isso". Mas, "como em todos os sítios, para haver bons, tem de haver menos bons".
Endurecendo as críticas ao Governo, o sindicalista atira mesmo que, no executivo, há pessoas "que não fizeram mais nada até hoje que não fosse incendiar, sem apresentar uma única solução" e que levaram o assunto a praça pública "de forma irresponsável".
Os sete sindicatos recebidos esta sexta-feira são o Sindicato dos Economistas (SE), o Sindicato dos Engenheiros (SERS), Sindicato dos Contabilistas (Sicont), Sindicato das Industrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) e Sindicato do Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA).