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O ministro das Finanças anunciou ao início da noite desta quinta-feira, no Twitter, que não vai a votos nas eleições desta sexta-feira para escolher, numa votação entre os ministros das Finanças, o candidato da União Europeia à liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI).
À primeira vista parecia que Mário Centeno estava fora da corrida a diretor-geral do FMI, mas não é bem assim.
A proposta deste método de escolha veio de França e obriga a uma maioria qualificada de 65% da população da União Europeia, algo que, segundo a TSF apurou, será, segundo Mário Centeno, impossível de atingir pois as posições estão demasiado divididas.
In finding an candidate to run the IMF as in other imptt EU decisions, we must strive for common ground. I want to help find a consensus so I won"t take part in this stage of the process (tomorrow"s vote). I remain available to work towards a solution that is acceptable to all
- Mário Centeno (@mariofcenteno) August 1, 2019
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A TSF sabe que Mário Centeno não vai a votos pois considera que o método de escolha só vai servir para dividir ainda mais os vários Estados membros, mas contínua disponível para ser candidato à liderança do FMI, preferindo não ir a uma votação onde inevitavelmente ficará com uma 'marca' de derrotado.
Na mensagem que colocou no Twitter a anunciar que não terá o seu nome nesta votação, Centeno já acrescentava que estava disponível para ajudar a encontrar uma "solução que seja aceitável para todos" e "a encontrar consensos".
"Ao encontrar um candidato para dirigir o FMI, como em outras decisões da União Europeia, devemos lutar por uma posição comum. Quero ajudar a encontrar esse consenso e, por isso, não participarei nesta etapa do processo", escreveu Mário Centeno.
Mário Centeno tem sido apontado como um dos cinco nomes apontados para suceder a Christine Lagarde, juntamente com Jeroen Dijsselbloem, Olli Rehn, Kristalina Georgieva e Nadia Calviño.