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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, não fica surpreendido com o relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que mostra uma perda generalizada de mercado por parte da TAP desde a retoma das operações aéreas de passageiros, depois da paragem quase total do negócio da aviação comercial.
Rui Moreira compreende que o trimestre em causa até tenha sido complicado para as companhias aéreas, mas agora já não compreende que a TAP continue com poucas ligações ao Porto.
"O mais preocupante é o que se passa desde então, em que verificamos que a capacidade dos aviões que sai daqui e chega ao aeroporto Francisco Sá Carneiro anda próxima dos 70% e em Lisboa está bastante abaixo, nos cerca de 46%. A verdade é que não vemos um aumento da frequência dos voos da TAP", explicou à TSF Rui Moreira.
Ouça as declarações de Rui Moreira
O autarca sublinha que agora que o Estado é o acionista maioritário, a companhia de bandeira portuguesa tem de mudar de estratégia.
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"Enquanto a TAP era uma empresa privada era natural que a sua gestão se adequasse àquilo que são os parâmetros que entende ser bom ou mau negócio. A partir do momento em que passa a ser uma empresa subsidiada por todos nós, é necessário e fundamental que o novo conselho de administração da TAP olhe para a companhia aérea já como uma empresa estratégica como é, por exemplo, a CP", acrescentou o presidente da Câmara do Porto.

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