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Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, afirma que o setor do turismo está "a atravessar a tempestade perfeita" com uma guerra depois da pandemia.
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"Vamos ouvir o que o Governo tem para nos dizer, mas esta situação, colando à pandemia, é absolutamente extraordinária. Estamos à espera que venham aí algumas medidas perfeitas", explicou Francisco Calheiros.
O Governo e parceiros sociais reúnem-se esta terça-feira à tarde com caráter de urgência para debater a situação de crise na Ucrânia, na sequência da invasão pela Rússia.
A reunião do Conselho Permanente da Concertação Social foi convocada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, "com caráter de urgência", com o ministério liderado por Ana Mendes Godinho a indicar que o objetivo é o "acompanhamento da situação de crise na Ucrânia".

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A escalada de preços da energia observada desde que a Rússia invadiu a vizinha Ucrânia tem levado várias associações empresariais a pedir ao Governo reforço de medidas que possam mitigar o impacto do agravamento dos custos.
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Num comunicado emitido em 28 de fevereiro, no qual condena "veementemente" a invasão da Ucrânia, o Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) defende que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve prever "ajustamentos" fiscais para responder ao impacto que o conflito terá nas empresas.
O CNCP diz também que as confederações patronais estão disponíveis para cooperar com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para a integração profissional de refugiados da Ucrânia.

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As confederações patronais dizem ainda que o "inevitável impacto económico" que o conflito terá em Portugal, sobretudo no domínio energético e alimentar, será "agravado ainda pela dramática situação de seca que assola o país".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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