Novo Banco garante idoneidade de comprador e ameaça processar o jornal Público

O banco garante que cumpriu todas as regras na venda da seguradora. Recorda ainda que esta venda estava prevista no acordo entre Portugal e a União Europeia.

O Novo Banco garante que a idoneidade do comprador da seguradora GNB - Companhia de Seguros de Vida, S.A. - foi verificada pelo regulador de seguros e que a venda foi realizada com acordo expresso do Fundo de Resolução. Numa nota escrita enviada à TSF, o Novo Banco fala ainda de uma campanha continuada por parte do jornal Público, que, diz o banco, será analisada "juridicamente".

Sobre as dúvidas levantadas pelo jornal, o Novo Banco esclarece que o negócio salvaguardou o património da instituição bancária, contrariando os dados apresentados pelo Público que revelam uma venda abaixo do valor em que a companhia estava avaliada.

"O preço final da transação foi o melhor e resultou de um processo organizado de venda, competitivo e transparente, com o acordo do Fundo de Resolução, em que o comprador obteve idoneidade por parte da ASF", assegura o Novo Banco.

Nesta nota à TSF, o Novo Banco recorda ainda que a venda da seguradora estava prevista no acordo entre Portugal e a União Europeia. "O NOVO BANCO concretizou a venda da totalidade do capital social da GNB - Companhia de Seguros de Vida, S.A. ("GNB Vida") à GBIG Portugal, S.A., uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela APAX PARTNERS, LLP no dia 14 de outubro de 2019, cumprindo o compromisso do Acordo Portugal/Comissão Europeia que obrigava a venda até 2019", diz o Novo Banco.

"O valor de venda ascendeu a um preço fixo inicial de 123 milhões de euros acrescido de uma componente variável de até 125 milhões de euros indexada a objetivos de distribuição constantes do contrato entre o NOVO BANCO e a GNB Vida para distribuição de produtos de seguros vida em Portugal por um período de 20 anos", diz ainda o Novo Banco sobre a venda.

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