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Paula Santos, do PCP, lamentou que o PS tenha "recusado as soluções apresentadas pelo partido", como a valorização dos salários dos trabalhadores; o aumento extraordinário de todas as pensões em 5,3%; a fixação de preços na alimentação, combustíveis, eletricidade e gás; o alargamento da atribuição de subsídios para fixar profissionais de saúde em zonas carenciadas; medidas de proteção da habitação e o alargamento de uma rede pública de creches.
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Este é um Orçamento que "passa ao lado dos problemas estruturais do país", passa ao lado dos jovens, dos pais, lamenta Paula Santos. "Foi a confirmação de que a maioria absoluta do PS não vai dar resposta aos problemas dos trabalhadores e reformados", que "abraça os interesses dos grupos económicos" e que continua submisso "às imposições da União Europeia".
O "PS é responsável por um corte de facto dos salários e pensões, pela especulação e empobrecimento", acusa a deputada comunista, anunciando o chumbo do PCP.
"Há uma enorme distância entre o Orçamento e os orçamentos anteriores, que confirma que os avanços alcançados nos últimos anos só foram possíveis pela nossa persistência e tantas vezes contra a vontade do PS", aponta Paula Santos.
"A retórica do Orçamento mais à esquerda de sempre não passa de uma piada (...) e o apregoado diálogo da maioria absoluta é uma farsa."
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