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O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) acredita que o contrato coletivo assinado no final de outubro é exequível e que a Antram está a afrontar a boa-fé dos trabalhadores.
Depois de André Matias de Almeida ter alertado para a possibilidade de despedimentos coletivos e insolvências em 2020, o presidente do sindicato, Francisco São Bento, explicou na TSF que a organização "conhece perfeitamente o setor e sabe das capacidades financeiras que existem".
Francisco São Bento diz que Antram quer "colocar receio" nos motoristas
"Este comunicado apenas transmite, por parte da Antram, o tema que sempre manifestaram que é colocar algum receio nos profissionais do setor, colocando em jogo os seus locais de trabalho e ameaçando com despedimentos coletivos", referiu.
O responsável reitera que o contrato em causa é "exequível" e "fica muito aquém das capacidades financeiras que o setor tem para fazer face a este acréscimo de encargos salariais".
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Matias de Almeida alertou que a situação do setor "pode ser alarmante e prejudicar gravemente, primeiro as empresas de transporte e, depois, as empresas e a economia nacional".
"As empresas não terão capacidade para absorver e internalizar todos os custos", assegurou.