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O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) afirma que a greve dos trabalhadores do banco público está a ser um "êxito" e que "não há agências a funcionar com normalidade".
"Os trabalhadores da CGD mostraram hoje a sua indignação à administração pela forma completamente insensível como estão a ser tratados, relativamente à revisão da tabela salarial e ao assédio que sobre eles recai e que se reveste de várias formas", afirma o sindicato, que garante que a paralisação está a ser "um êxito" e que "não há agências a funcionar com normalidade".
"Apesar das pressões e ameaças, das transferências à pressa para substituir os trabalhadores em greve, muitas dezenas de agências estão encerradas, muitas outras dezenas estão abertas, mas de porta fechada, apenas com a gerência, sem efetuar operações e só para se dizer e contabilizar que estão abertas, outras ainda estão a funcionar com base em estagiários que não podem fazer greve", garantiu o STEC.
O STEC assegura, por sua vez, que a "administração tudo tem feito para minimizar a adesão à greve, não permitindo sequer a marcação de greve aos trabalhadores que, estando de férias, manifestaram vontade de aderir à mesma, não permitindo ainda informar os clientes que o encerramento das agências se deve à greve".
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De acordo com o sindicato, "os trabalhadores exigem um aumento salarial que é mais do que justo", tendo em conta "os lucros da CGD".
O STEC "vai convocar uma reunião de delegados sindicais para analisar a situação laboral e decidir sobre eventuais novas ações de luta, caso a situação laboral não se altere", assegurou ainda.
Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos estão em greve, reivindicando a negociação da tabela salarial e das cláusulas de expressão pecuniária.
No primeiro semestre, a CGD totalizou 294 milhões de euros de lucro, mais 18% do que no mesmo período do ano anterior.

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