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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) considera que o bónus para a Christine Ourmières-Widener caso cumpra o plano de reestruturação da TAP é injusto para os trabalhadores.
"O plano de reestruturação, segundo consta, é para deixar os trabalhadores com menos 25% do que aquilo que tínhamos anteriormente. Não é justo ter um bónus para cumprir um plano de reestruturação. Plano esse que ninguém conhece", disse à TSF o presidente do sindicato, Tiago Faria Lopes.
Ouça as declarações de Tiago Faria Lopes à TSF
O jornal Correio da Manhã avança, na edição deste domingo, que Christine Ourmières-Widener tem no contrato um bónus que ronda os 2 milhões de euros em função dos objetivos alcançados até 2025, ou seja, se conseguir cumprir o plano de reestruturação.
Tiago Faria Lopes critica: "Não é pelos bons resultados. É se chegar ao fim do plano de reestruturação com sucesso. Plano esse que ninguém conhece, portanto, deixa-nos preocupados, porque se torna difícil negociar os novos acordos de empresa e com os salários que são devidos aos trabalhadores, que já fizeram o esforço desnecessário para ajudar a companhia e a indústria no global."
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O líder do SPAC refere que desconhecia o valor do bónus e reitera que desconhece o plano de reestruturação, pelo qual a presidente executiva da TAP irá ser avaliada.