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A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação subiu em outubro para 1,328%, mais 18,4 pontos base do que em setembro (1,144%), informou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 1,775% em setembro para 2,061% em outubro, o que traduz um aumento de 28,6 pontos base.
Para o destino de financiamento 'aquisição de habitação', o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,342%, mais 18,2 pontos base face a setembro, enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro aumentou 27,9 pontos base relativamente ao mês anterior, fixando-se em 2,054%.

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Considerando a totalidade dos contratos, a prestação média fixou-se em 279 euros em outubro, traduzindo uma subida de sete euros face a setembro e de 28 euros (11,2%) comparativamente com outubro de 2021.
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Dos 279 euros de prestação média, 69 euros (25%) correspondem a pagamento de juros e 210 euros (75%) a capital amortizado. Em outubro de 2021, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 18 euros, para 489 euros. Em outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 424 euros face a setembro, fixando-se em 61.513 euros.
Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 130.628 euros, menos 244 euros do que em setembro.