Teletrabalhadores de toda a Europa, uni-vos: o apelo de Costa na Comissão Europeia

A pandemia acelerou o trabalho remoto e os estados europeus precisam acelerar as leis de proteção aos "teletrabalhadores".

Esta terça-feira, numa conferência no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia, o Comissário para os Direitos Sociais e Emprego, Nicolas Schmit, defendeu que "o trabalho do futuro tem de respeitar os valores europeus" e deve "garantir aos trabalhadores o direito de desligar".

Na abertura da conferência de alto nível "Trabalho remoto: desafios, riscos e oportunidades", organizada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o comissário europeu disse que "não há nada que afaste as condições de trabalho dignas da flexibilidade laboral, pelo contrário, elas devem andar de mão dada".

Na conferência onde também participou o Primeiro-Ministro; António Costa afirmou que esta nova realidade precisa ser trabalhada pelos estados membros e pelos parceiros sociais.

Por isso, é preciso "uma reflexão conjunta que garanta que os processos conjunturais não se transformam em desigualdades estruturais".

António Costa defendeu mesmo uma agenda de políticas públicas e diálogo social. Para o chefe de governo português é fundamental "uma abordagem sistémica, integrada e estratégica", que envolva parceiros sociais, empresas e sociedade civil, o primeiro-ministro reconheceu "os desafios e riscos para trabalhadores e empresas" mas, os "sistemas sociais precisam de se adaptar" sem esquecer o pilar dos direitos sociais.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de