Abandono escolar baixou para mínimos históricos

O ministro da Educação congratulou-se com a redução do abandono escolar precoce, publicada pelo Eurostat, reconhecendo que os números ainda não são satisfatórios.

«As notícias de hoje são que, em momentos de crise, de dificuldade, mais uma vez o abandono escolar, em 2013, em Portugal, baixou para mínimos históricos», disse o ministro durante uma conferência organizada pela Comissão Europeia.

O número de licenciados aumentou dois pontos percentuais em Portugal em 2013, face a 2012, e a taxa de abandono escolar prematuro sofreu um ligeiro recuo, mas as metas para 2020 continuam longe, segundo o Eurostat.

Os números do abandono escolar ou da formação registaram em Portugal uma ligeira melhoria de 2012 (20,8%) para 2013 (19,2%), sendo o objetivo para 2020 de 10%. A média da UE é, respetivamente, de 12,7% e 11,9%.

«Teremos de ir muito mais longe, não é um número que nos orgulhe, mas orgulha-nos a tendência», disse Nuno Crato ao comentar a evolução do abandono, acrescentando que ao nível dos diplomados, o objetivo do Governo português é chegar aos 40 por cento definidos na agenda europeia.

De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), em Portugal havia, em 2013, 29,2 por cento de diplomados do Ensino Superior, face aos 27,2 de 2012, sendo que a meta traçada para 2020 é de 40%.

Sobre a Ciência, Nuno Crato manifestou-se convicto de que Portugal saberá aproveitar melhor os fundos europeus disponíveis no novo programa de financiamento comunitário.

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