Na semana passada, este júri tinha dado um prazo à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para explicar o que se passou. As respostas chegaram há dias e não foram consideradas suficientes.
Esta área científica junta-se assim às críticas já feitas por 12 avaliadores da área da Sociologia que tambem contestaram a decisão da fundação.
A coordenadora do grupo de Antropologia, Maria Cardeira da Silva, explica à TSF que, por consenso, os 11 membros do júri concluíram que as mudanças foram muitas e sem uma justificação aceitável, pelo que não mudam de opinião sobre o processo.
Os membros do júri dizem que nada justifica o que foi feito e o ranking feito pela FCT não tem legitimidade pois não foi validado por quem tinha competência para isso. Podem ter existido erros, mas a solução não pode ser a que foi seguida.
Os bolseiros de investigação científica regressam hoje aos protestos. Para hoje estão previstas concentrações em várias cidades do país que coincidem com a discussão, no Parlamento, de uma petição e de um projeto de lei do PCP sobre a matéria.
A associação que representa os bolseiros insiste que é errado o rumo política que a ciência e a investigaçãio têm em Portugal. Na semana passada, a contestação nas ruas de Lisboa juntou cerca de mil pessoas.