O ministro da Educação sublinhou, esta quinta-feira, «já existem instrumentos legais» que permitem punir os abusos e excessos cometidos nas praxes académicas.
«As autoridades responsáveis das nossas instituições de Ensino Superior têm no RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior] o instrumento legal que podem utilizar para respeitar o direito de todo o estudante a resistir a praxes que sejam atentatórias da sua dignidade», explicou Nuno Crato.
Após uma reunião com 17 associações de estudantes de todo o país, Nuno Crato explicou ainda que é preciso sensibilizar toda a sociedade para a necessidade de prevenir rituais extremos nas praxes, que considerou serem absolutamente inaceitáveis.
Ricardo Morgado, da Associação Académica de Coimbra, que falou em nome das associações académicas que reuniram com Nuno Crato, disse que é necessário resolver rapidamente e de forma eficaz os casos que envolvem praxes violentas.
Apesar de terem apresentado um caminho para a resolução destes problemas, Ricardo Morgado lembrou que «depende dos reitores e presidentes de politécnicos dizerem de sua justiça e como estes problemas dentro da vivência universitária poderão de uma vez por todas serem controlados e não se repitam».
