A quota de seis milhões de euros que a Fundação de Ciência e Tecnologia paga todos os anos à Agência Espacial Europeia (ESA) vai ser dividida com o Ministério da Economia.
Segundo o ministro da Educação, com esta poupança, a FCT poderá abrir ainda este ano um novo concurso para bolsas de doutoramento, já que com esta medida liberta dinheiro desta fundação.
Contudo, na Comissão Parlamentar de Educação, Nuno Crato não revelou qual o valor que pode ser libertado para o «reforço da formação e contratação de recursos humanos ainda em 2014».
Reagindo a este anúncio de Nuno Crato, a Associação de Bolseiros de Investigação Científica considerou que esta é uma vitória da luta dos investigadores científicos, que têm denunciado cortes nas bolsas de doutoramento e pós-doutoramento.
Ouvido pela TSF, o presidente desta associação explicou que se «conseguiu passar a mensagem de que houve um corte muito significativo e que não se pode manter», muito embora, esteja «preocupado com as pessoas destes concurso».
André Janeco recordou que estes bolseiros estão numa situação semelhante à do «limbo» e que poderá significar que «desistem da investigação ou desistem do país».