A Associação de Professores de Português defende que, no caso do 12º ano, o exame desta disciplina só devia ser obrigatório para quem pretende seguir para o Ensino Superior. No entanto, nesses casos, deviam ser as universidades a realizar as provas.
«Os exames do 12º ano deviam ser feitos pelos professores das faculdades e só deveriam fazê-los os alunos que quisessem aceder ao Ensino Superior», defendeu Edviges Ferreira.
A vice-presidente da associação justificou esta ideia, lembrando que «muitas vezes as faculdades não têm o mesmo grau de exigência que o Secundário» e as universidades sabem melhor «qual o perfil do alunos que pretendem que ingresse» nos seus estabelecimentos de ensino.
Todos os anos há vozes notando que os exames têm um grau de dificuldade reduzido. Edviges Ferreira espera que a prova deste ano seja clara e objectiva para que os alunos possam mostrar as competências adquiridas.
«Os exame testam uma determinada competência e os alunos no final do secundário têm de adquirir determinadas competências que são testadas nesses exames», lembrou, considerando, no entanto, que o peso dos exames nas notas finais dos alunos é «pequeníssimo».
Esta quarta-feira começam os exames nos ensinos básico e secundário, em concreto de Português (12º ano), Latim (11º ano) e Língua Portuguesa e Português Língua não Materna (níveis íniciação e intermédio).