Marçal Grilo defende «código de conduta» sobre praxes

Este antigo titular da pasta da Educação entende ainda que reitores e universidade não se podem alhear do que é feito durante as praxes académicas.

O ex-ministro da Educação Marçal Grilo defendeu, esta sexta-feira, a elaboração de um «código de conduta» que defina os limites entre praxes violentas e as restantes praxes.

À margem de uma cerimónia promovida pela Confederação da Educação e Formação, este ex-titular da pasta da Educação explicou que todos os alunos se devem sustentar a este código.

Marçal Grilo entende mesmo que se «criou e inventou um conjunto de praxes que nada têm a ver com a realidade e com as praxes que eram em Coimbra»

«Tem que haver quem dentro das próprias universidades que controle a ultrapassagem dos limites e que os estudantes possam ter sanções. É a universidade no seu conjunto que deve definir as regras», sublinhou.

Para Marçal Grilo, reitores e universidade não se podem alhear do que é feito durante as praxes académicas, ate porque «quando há acontecimentos dentro das universidades os reitores também são responsabilizados».

«Eles têm de participar no processo de feitura daquilo que são os limites para além dos quais não se pode fazer, sobretudo o que se passa dentro do espaço universitário», porque «o que se passa fora do espaço universitário é da polícia», concluiu.

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