Ministério prevê diminuição de crianças que precisam do programa PERA

O secretário de Estado João Casanova de Almeida admite que o número de crianças que precisam do Programa Escolar de Reforço Alimentar «pode baixar». Os diretores de escolas discordam.

Os pequenos-almoços distribuídos nas escolas a crianças com carências alimentares contribuíram para a melhoria do aproveitamento escolar.

De acordo com os números apresentados ontem pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), 79% dos alunos apoiados este ano letivo pelo Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA), transitaram de ano, 50% dos alunos melhoraram o seu aproveitamento escolar e 42% tiveram melhorias ao nível do comportamento na sala de aula.

No ano letivo de 2012-2013 foram apoiados pelo PERA 10.186 alunos de 387 agrupamentos e escolas.

Em declarações à TSF esta manhã, o secretário de Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, admite uma possível diminuição do número de crianças que necessitam deste apoio.

Já Adalmiro da Fonseca, presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, antecipa um aumento do número de crianças apoiadas, face ao agravamento da crise social.

Ontem, o ministro da Educação, Nuno Crato, admitiu que nem todas as crianças com carências alimentares foram sido referenciadas.

«Não estou a prever maiores dificuldades para o próximo ano letivo, mas sabemos que há dificuldades que ainda não estão satisfeitas. Portanto, a maior colaboração de todos será essencial para alargar o programa a mais pontos do país. Nós esperamos que as escolas detetem essas necessidades e que haja sempre empresas que possam colaborar», afirmou Nuno Crato.

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