Não se pode esperar que todos os professores cheguem ao topo da carreira, diz ministra

A ministra da Educação entende que todos os professores não podem esperar ao topo da sua carreira. Após reuniões com os sindicatos, Isabel Alçada realçou o entendimento a que se chegou no que toca ao modelo de avaliação.

A ministra da Educação enfatizou, esta quarta-feira, que não se pode ter a expectativa que todos os professores que entram na carreira docente tenham a perspectiva de chegar ao topo, já que isso não acontece em nenhuma carreira profissional.

«Na carreira docente seria uma situação de excepção e de injustiça relativa aceitarmos uma situação destas que os sindicatos agora propõem. Esperamos que os sindicatos façam uma aproximação neste ponto como fizeram noutros», explicou Isabel Alçada.

Após reuniões com os principais sindicatos da Educação, onde ainda não não houve um acordo total, Isabel Alçada disse esperar que se chegue a uma concordância a 7 de Janeiro, altura em que o Ministério da Educação apresentará nova proposta.

«Vamos ver se encontramos mecanismos que permitam encontrar um consenso. Se não for possível é claro que não poderá haver um consenso. Continuamos a achar que é possível encontrar um consenso», frisou.

Apesar disto, Isabel Alçada realçou o entendimento a que se chegou no que toca ao modelo de avaliação, que «analisa o trabalho efectivo do professor na escola e inclui observação ao longo da carreira».

«Inclui apoio ao professor para que o professor se desenvolva e possa trabalhar melhor com os seus alunos e inclui a formação dos avaliadores e muitos pontos que se encontravam na mesa», concluiu.

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