O Conselho de Reitores das Universidades Portugueses (CRUP) receia que a discussão à volta das praxes remeta para segundo plano o problema de fundo da melhoria do Ensino Superior.
Em comunicado, este conselho, que está reunido esta quarta-feira com o ministro da Educação, rejeitou responsabilidades na regulação de praxes que decorram fora das universidades e que se revelem violentas.
O CRUP entende que a ocorrência de práticas designadas como praxes nada tem a ver com a salutar convivência social e, por isso, apela à punição das pessoas num quadro jurídico normativo que não envolva as universidades.
Neste documento de oito pontos, o Conselho de Reitores, que se diz disponível para participar na educação cívica dos estudantes, classifica ainda o ambiente que se vive nas universidades de «trabalho e são convívio estudantil».