Na sua intervenção, no Fórum Novas Fronteiras, no Parque das Nações, José Sócrates sustentou que o sucesso escolar melhorou em todos os anos de ensino, com ou sem exames, e que se trata de «um movimento sustentado».
«Perante este sucesso escolar, aqueles que se pronunciam sobre a educação - incapazes de disfarçar má vontade e tantas vezes de disfarçar ressentimento - disseram que os resultados se deviam de termos exames facilitistas. Implicitamente, acusaram o Governo de ter sido responsável pelos exames, quase dizendo que são os ministros que fazem os exames», atacou o líder socialista.
José Sócrates considerou depois «ridículas» estas posições das correntes que atacam os resultados ao nível do sucesso escolar.
«Se fosse como eles dizem, como é que essa gente pode explicar que o sucesso escolar tenha sido em todos os níveis de ensino, em todos os anos, tenham ou não exames?», interrogou-se o primeiro-ministro, que tirou depois uma conclusão.
«A vontade de denegrir os resultados do sucesso escolar em Portugal é apenas uma ofensa a todos aqueles que contribuíram para os resultados fossem possíveis», considerou, vincando depois que a melhoria dos resultados no sucesso escolar «aconteceu pelo terceiro ano consecutivo em Portugal».
«Essa tentativa de denegrir o sucesso de um país, esse espectáculo lamentável de quem só aparece na televisão para dizer mal é uma ofensa aos professores, aos alunos e às famílias que se empenharam na educação dos seus filhos», acrescentou.