Universidades podem parar caso haja corte de verbas previsto no OE

O presidente do Conselho de Reitores diz que se não houver verbas suficientes para as universidades funcionarem será como se estar num «tubo de cola que vai progressivamente solidificando».

O presidente do Conselho de Reitores acredita que as universidades podem ter de parar caso se confirme o corte previsto de 9,4 por cento nas verbas para o Ensino Superior, previsto no Orçamento de Estado para 2013.

No Fórum TSF, António Rendas explicou que tem de ser «reavaliada toda a nossa estratégia orçamental e vamos ter de tomar medidas que espero que não cheguem a uma fase dramática como infelizmente a situação se afigura».

«Se não tivermos possibilidades de ter verbas para funcionar, vamos fazer o que costumo dizer metaforicamente: é como se estivéssemos metidos num tubo de cola, que vai progressivamente solidificando e depois podemos ter que acabar por parar», descreveu.

Questionado sobre o que significa «ter de parar», António Rendas limitou-se a dizer que espera que não se tenham de «tomar algumas medidas que não queremos tomar de alguma quebra do que são as nossas funções importantes que são o ensino, a investigação e as relações com a comunidade».

«Mas isso só poderemos fazer quando soubermos realmente qual vai ser a nossa realidade e neste momento ainda estamos na expectativa de que as nossas propostas possam ser acolhidas», adiantou.

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