Na reunião segunda-feira à noite da Comissão Permanente, o presidente da distrital social-democrata, Mendes Bota, refere que não houve oposição à escolha da concelhia.
Por isso, neste momento, para que a candidatura de Gonçalo Amaral seja oficial falta apenas o sim da Comissão Política Distrital que na opinião de Mendes Bota não criará obstáculos.
«Foram confirmados determinados factos que são um bom reconhecimento generalizado em relação a esse nome [Gonçalo de Amaral]. Agora não posso antecipar uma decisão que caberá a um universo de mais de três dezenas de pessoas, mas não é muito vulgar que surjam de outras sessões impedimentos aos candidatos que a própia sessão de Olhão tomou como a sua escolha», sublinhou o presidente distrital do PSD.
O antigo inspector da PJ, Gonçalo Amaral, liderou as investigações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann e é arguido num processo relacionado com alegadas agressões a Leonor Cipriano, a mãe da menina Joana, que também desapareceu no Algarve.
No entano, em declarações à TSF, Mendes Bota não vê nesse facto qualquer impedimento a uma candidatura do antigo inspector às eleições autárquicas.
«O Dr. Amaral não está acusado nem de corrupção, nem de apropriação daquilo que não é dele, nem de abuso de poder ou de confiança no exercício de funções públicas. E, portanto é um processo que tenho fundada esperança de que desfecho seja a absolvição. Agora temos que esperar que a justiça funcione», considerou Mendes Bota.
A escolha de Gonçalo Amaral como candidato do PSD à Câmara Municipal de Olhão deve ser confirmada na próxima semana pela distrital social-democrata do Algarve.
