Finanças acusam Exército de ter aumentado despesa anual

O Exército foi acusado de aumentar a sua despesa anual em 8,4 milhões de euros com a regra de reposicionamento de militares. O porta-voz do Exército diz que a lei foi sempre tida em conta.

A Inspecção-geral de Finanças acusou o Exército de ter aplicado uma regra para o reposicionamento de militares que carece de suporte legal, uma vez que este aumentou a despesa anual em 8,4 milhões de euros.

Num relatório, divulgado pela agência Lusa, esta inspecção-geral indicou que houve um efeito de revalorização dos salários após a entrada em vigor do novo sistema remuneratório que entrou em vigor no início de 2011 que aumentou as despesas em 2,6 milhões de euros por mês.

Este sistema, aprovado há dois anos, quando o ministro da Defesa era Nuno Severiano Teixeira, e criticado por várias associações militares, prevê a regra do arrastamento, que pretende ser um mecanismo de correcção.

Este mecanismo tem como objectivo evitar que um militar de menor antiguidade seja promovido ou progrida para uma posição remuneratória igual ou superior a militares do mesmo posto e com maior antiguidade.

Ouvido pela TSF, o porta-voz do Exército confirmou a recepção deste relatório e garantiu que o mesmo está a ser analisado, muito embora assegure que a lei sempre foi tida em conta.

«O Exército sempre actuou de acordo com a lei e irá continuar a actuar da mesma forma», acrescentou o tenente-coronel Jorge Pedro.

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