Forças armadas espanholas deixam fronteira. GNR e Guarda Civil mantêm fiscalização

Mantém-se a fiscalização à passagem na fronteira, mas as forças armadas espanholas deixam de estar presentes. Agora é a GNR e a Guarda Civil quem controlam a passagem.

As Forças Armadas espanholas vão deixar de apoiar a Guarda Civil no controlo das fronteiras terrestres com Portugal e França, para o qual tinham sido chamadas em março, informou esta segunda-feira o Ministério da Defesa de Espanha.

As tropas vão deixar à Guarda Civil (força correspondente à portuguesa GNR) a tarefa de controlar as fronteiras terrestres, embora permaneçam preparadas para o caso de terem de ser reafetadas.

No entanto, os militares irão permanecer nas fronteiras terrestres com Marrocos, nas duas cidades espanholas no norte de África, Ceuta e Melilla.

A retirada dos militares é realizada a pedido do Ministério do Interior, o mesmo que na terceira semana de março solicitou o seu destacamento durante a terceira semana do estado de emergência que entrou em vigor em 15 de março, devido à pandemia de covid-19.

O Ministério da Defesa também informou que os militares vão continuar a apoiar em tarefas contra a covid-19, como a desinfeção de lares de idosos e centros de saúde, assim como transporte de alimentos.

O restabelecimento dos controlos nas fronteiras internas da Espanha com a França e Portugal entrou em vigor em 17 de março, no âmbito das medidas de confinamento da covid-19 e com o objetivo de proteger a saúde e a segurança dos cidadãos.

Estes controlos, que ainda não se sabe quando vão acabar, apenas permitem o acesso ao território nacional aos cidadãos espanhóis, aos residentes em Espanha, aos trabalhadores transfronteiriços e àqueles que possam provar a deslocação por força maior ou uma situação de necessidade.

A restrição não se aplica ao transporte de mercadorias, a fim de assegurar a continuidade da atividade económica e preservar a cadeia de abastecimento.

Espanha é um dos países mais atingido pela doença que a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Metade da população de Espanha iniciou hoje a chamada "fase um" do plano de alívio das medidas rígidas aprovadas com a entrada em vigor do estado de emergência em meados de março.

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