Futuro do país deve começar a ser discutido já e não esperar pelas eleições, diz Freitas do Amaral

Freitas do Amaral esteve esta sexta-feira em Fafe para falar sobre fraternidade universal numa conversa que decorreu no Café Arcada. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros comentou ao de leve a atual situação política em Portugal e o direto à greve dos portugueses. Freitas do Amaral comentou ainda a situação na Crimeia e os perigos de uma eventual integração da Ucrânia na NATO.

No dia em que a Ucrânia integrar a NATO rebentará uma nova guerra mundial. A convicção é de Freitas do Amaral, que esta sexta-feira participou numa conferência sobre fraternidade, no âmbito do Terra Justa.

O ex-ministro e ex-presidente da Assembleia Geral da ONU alertou para os perigos de uma eventual integração da Ucrânia na NATO, como pretende a Alemanha. Freitas do Amaral lembra que, após o alargamento da Nato aos países de leste, a Ucrânia é a última fronteira com a Rússia.

Na conferência desta manhã, marcada por uma retrospetiva histórica, Freitas do Amaral comentou ao de leve a política nacional, considerando que o futuro do país deve começar a ser discutido já e não esperar pelos 15 dias da campanha eleitoral.

O ex-ministro e fundador do CDS considera que o povo português tem andado amorfo nos últimos tempos, resignado e sem força interventiva. Freitas do Amaral considera que as pessoas devem recorrer ao direito à greve e às manifestações sempre que se sintam lesadas pelos Governos porque produz resultados.

Sobre as Presidenciais, revelou-se completamente contra um sistema presidencialista em Portugal, mas nada disse sobre os potenciais candidatos às próximas eleições. Já à margem da conferência, em declarações aos jornalistas, assumiu que gostava de ver António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa em duelo nas próximas Presidenciais.

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