Esta foi uma das conclusões que saiu da primeira assembleia popular do movimento no Porto onde estiveram reunidas várias dezenas de pessoas, escreve a Lusa.
Para já, explicou Inês Gregório, uma das representantes, o primeiro passo é «abrir o assunto à discussão para a construção do texto» a ser apresentado e a reunião de 3500 assinaturas.
Durante a reunião foram apresentadas várias propostas tendo uma delas sido a do ex-candidato presidencial José Manuel Coelho que disponibilizou o seu partido aos manifestantes para poderem participar nas próximas eleições de 5 de Junho.
«O partido está à vossa disposição como quiserem», afirmou para logo acrescentar: «vocês é que vão mandar nas listas».
A proposta do ex-candidato não foi bem aceite pela maioria dos presentes que disseram mesmo que juntar ou criar partidos é «matar o movimento».
Ainda assim, Inês Gregório defendeu que esta proposta «faz sentido como qualquer outra», lamentando apenas que tivesse sido apresentada no início da reunião o que acabou por «focar as questões seguintes» nesse tema.
Outras propostas passaram pela união dos vários movimentos populares que existem actualmente, congregação de ideias e «convergência na diversidade» que irão a partir de agora ser aprofundados por grupos de trabalho.
Quanto à Iniciativa Popular Legislativa, Inês Gregório considera que será uma vitória se o texto for apresentado no Parlamento, para votação, até Setembro, destacando que o projecto está também a ser debatido pelos representantes do movimento em Lisboa.
Pretende-se que a proposta verse questões laborais como os falsos recibos verdes, a redução de contratos a termo de três para um ano ou a limitação das empresas de trabalho temporário.