O acordo foi assinado em São Bento, na presença do chefe do Governo, onde as funções sociais do Estado foram o tema quente das intenções desta tarde.
Um dos intervenientes foi o parde Lino Maia, que defendeu que «a universalidade de direitos não é necessariamente sinónima de gratuidade universal. Talvez a universalidade de direitos se adeque melhor com participação moderada e adequada».
O presidente da Confederação Nacional das Instituições Sociais (CNIS) disse a Passos Coelho que o setor solidário está disponível para contribuir desde que a ajuda seja contratualizada.
«Estaremos perfeitamente conscientes de que, doravante, só haverá o Estado social com sociedade solidária», sublinhou.
O primeiro-ministro não falou, mas tomou boa nota. Quem falou foi o ministro da Solidariedade Social, Mota Soares, que anunciou que, neste setor, o Governo está a cumprir o prometido.
«Este ano, aumentámos a verba dos protocolos de cooperação em 1,3 por cento. Faz todo o sentido que o Estado, consciente das suas limitações, possa contratualizar uma resposta social de confiança que Portugal não estava habituado a ter», disse.