De acordo com a proposta apresentada pelo ministro do Emprego aos parceiros sociais, a medida de apoio à mobilidade geográfica vai ser reformulada para «criar condições favoráveis à aceitação de ofertas de emprego por parte dos desempregados» e «apoiar as empresas no preenchimento dos postos de trabalho».
Assim, o Governo está disposto a dar um apoio financeiro igual a metade do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o que corresponde a 219,61 euros, durante quatro meses, aos desempregados que aceitem empregos de curta duração a mais de 100 quilómetros da sua residência.
Para apoiar a mobilidade permanente, o Governo pretende dar um valor idêntico para ajudar nas despesas da mudança dos bens familiares, acrescido de 102,75 euros de ajuda de custo para subsidiar a viagem da família, o que irá totalizar 312,36 euros.
Para promover a igualdade de género no mercado de trabalho, o Governo optou por a integrar no domínio dos apoios à contratação, disponibilizando-se para financiar o salário dos contratados neste âmbito durante alguns meses.