José Sócrates faz balanço positivo do Plano Tecnológico

O primeiro-ministro defendeu, esta segunda-feira, o sucesso do Plano Tecnológico na promoção do desenvolvimento científico português, destacando que a ciência «foi o único sector que teve sempre um aumento do investimento público» desde o início da legislatura.

O primeiro-ministro, José Sócrates, considera que ganhou a aposta no Plano Tecnológico e ajudou, nos últimos quatro anos, a mudar o país, que é agora mais ambicioso.

Como exemplo dessa mudança, José Sócrates apontou o dia de votação nas últimas eleições europeias.

«A verdade é que a única notícia que tive nesse domingo foi que houve um boicote porque não tinham acesso à banda larga e queriam tê-la na sua freguesia. Esta é uma história que diz tudo no nosso país», sublinhou o primeiro-ministro.

José Socrates fez ainda um balanço do investimento do Governo na Ciência e na Tecnologia referindo que nos últimos quatro anos Portugal passou a ter seis investigadores por cada mil trabalhadores, alcançando assim a média europeia, e a produção científica aumentou 18 por cento.

«O que é realmente importante é manter essa prioridade e dar estabilidade a uma linha política que possa resistir à turbulência dos momentos e que possa progredir e apresentar os seus resultados em favor e em defesa de um país melhor», afirmou.

Durante a conferência anual do programa Carnegie Mellon, um projecto de parcerias entre universidades e empresas nacionais e estrangeiras na área da informação e comunicação.

José Sócrates considera este projecto fundamental para a afirmação de Portugal porque «ter ambição significa competir não a uma escala nacional, regional ou continental, mas aceitar o desafio da competição global na área do conhecimento».

O programa Carnegie Mellon foi criado há três anos e já tem mais de 100 alunos a frequentar mestrados profissionais.

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